Nesse
mês, no mundo todo celebramos o Outubro Rosa, durante esses 30 dias campanhas
de prevenção ao câncer de mama são realizadas em diversos lugares e monumentos
como o cristo redentor dão "pintados" de rosa através de iluminação,
para lembrarmos que o Brasil tem um dos maiores números de vítimas do câncer e
que 45% dos casos são descobertos já em fase avançada, sem chance de cura.
Vamos
saber mais um pouquinho sobre esse mal que assola nossas lindas mulheres?
Todo câncer se caracteriza por um crescimento rápido e
desordenado de células, que adquirem a capacidade de se multiplicar. Essas
células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação
de tumores malignos (câncer), que podem espalhar-se para outras regiões do
corpo. O câncer também é comumente chamado de neoplasia.
O câncer de mama, como o próprio nome diz, afeta as
mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas
menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais comum em
mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional
de Câncer (Inca).
Segundo a Estimativa sobre Incidência de Câncer no
Brasil, 2010-2011, produzida pelo Inca, o Brasil terá 500 mil novos casos de
câncer por ano. Desses, 49.240 mil serão tumores de mama.
O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35
anos, mas acima dessa idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. É
importante lembrar que nem todo tumor na mama é maligno e que ele pode ocorrer
também em homens, mas em número muito menor. A maioria dos nódulos (ou caroços)
detectados na mama é benigna, mas isso só pode ser confirmado por meio de
exames médicos.
Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial,
isto é, quando o nódulo é menor que 1 centímetro, as chances de cura do câncer
de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para ser
detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental
que toda mulher faça uma mamografia por ano a partir dos 40
anos.
O câncer de mama – e o câncer de forma geral – não tem
uma causa única. Seu desenvolvimento deve ser compreendido em função de uma
série de fatores de risco, alguns deles modificáveis, outros não.
O histórico familiar é um importante fator de risco
não modificável para o câncer de mama. Mulheres com parentes de primeiro grau
(mãe ou irmã) que tiveram a doença antes dos 50 anos podem ser mais
vulneráveis.
Entre outros fatores de risco não modificáveis estão o
aumento da idade, a menarca precoce (primeira menstruação antes dos 11 anos de
idade), a menopausa tardia (última menstruação após os 55 anos), nunca ter
engravidado ou ter tido o primeiro filho depois dos 30 anos.
Já os fatores de risco modificáveis bem conhecidos até
o momento estão relacionados ao estilo de vida, como o excesso de peso e a
ingestão regular (mesmo que moderada) de álcool. Alterá-los, portanto, diminui
o risco de desenvolver a doença
Portanto
meninas, não basta ser linda, tem que se cuidar, façam o auto-exame
periodicamente e pelo menos uma vez por mês realize uma mamografia, cuidados
como esse podem salvar muita vidas!
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