Olá netinhas!
Mais uma vez a correria faz com que eu atrase os meus textos!
Vida de avó não é nada fácil mesmo!
Nem sei como é que as netinhas de hoje em dia conseguem fazer tantas coisas ao mesmo tempo e tantos papéis diferentes né? Só pode ser força! Essa força que nem a gente sabe de onde tira.
Mas foco no assunto de hoje, e, aliás, é um assunto que no auge dos meus 70 anos eu ainda não entendi!
Amor platônico!
Uma pesquisa rápida no Wikipédia fala da origem do amor platônico nos filósofos gregos, onde ele era traduzido como: “O Amor, no ideal platônico, não se fundamenta num interesse (mesmo o sexual), mas na virtude”.
Ainda nesta pesquisa encontro o texto abaixo e em cima dele que quero “filosofar” hoje:
O amor platônico passou a ser entendido como um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve. Reveste-se de fantasias e de idealização. O objeto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem máculas.
Ocorre de maneira frequente na adolescência e em adultos jovens, principalmente nos indivíduos mais tímidos, introvertidos, que sentem uma maior dificuldade de aproximar-se do objeto de amor, por insegurança, imaturidade ou inibição do ponto de vista emocional.
Lendo esta descrição e pensando em adolescentes e adultos jovens acho compreensível essa coisa de amor platônico. Quando somos muito jovens ainda não temos maturidade para lidar com nossas emoções e autoestima é algo muito raro e oscilante, levamos tempo para nos aceitar como somos com nossas qualidades e defeitos.
Mas estou tocando no assunto, pois recebi um e-mail de uma netinha (ah meu e-mail é dona.zuzu2011@gmail.com) pedindo conselho sobre um probleminha que ela tem, olha um trecho do e-mail: “Dona Zuzu, eu realmente amo este homem demais! Tenho 33 anos e nunca amei ninguém tanto assim na vida, o problema e que não sei como declarar este amor pra ele, somos apenas colegas de trabalho. Mas enxergo nele a perfeição de homem e ele tem todas as qualidades que sonhei na vida...”
Bem, não vou colocar o resto!
Mas ela tem 33 anos! Não se enquadra mais nos termos descritos acima.
Netinha, o único conselho que posso dar: Procure terapia urgente!
Você está projetando qualidades em um homem que mal conhece e está usando demais a palavra perfeição.
Perfeição não existe.
Acredite em mim, isso vai te poupar muito sofrimento pela vida.
Se ame, se aceite, se olhe no espelho e depois saia pela vida livre, feliz consigo mesma e despreocupada.
O amor é leve e fácil, mas ele precisa de boa energia para se aproximar.
Melhore a sua energia que o universo fará o resto.
Boa sorte.
Quadrinho: "Peanuts" de Charles Schulz
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