Foto: Campanha Diesel
Sabe aquele ditado que diz que
até um pé na bunda te leva pra frente?
Então, eu sempre dei risada dele
e hoje percebo que em partes ele é muito verdadeiro. Em partes, pois vai
depender muito do ponto de vista da pessoa, se ela for pessimista um pé na
bunda pode ser o fim! Um tormento, uma dor sem cura e o início de uma fase
terrível para se viver... Mas, se ela for otimista (é nessa que eu me incluo) o
pé na bunda pode ser uma grande oportunidade de rever conceitos, posturas,
crenças, estilo de vida e melhorar, mudar, voar, nascer para uma vida melhor! A
dor é inevitável e acho que até os mais insensíveis ou desapegados vão
concordar comigo: sempre dói! Só que mesmo doendo não é motivo para ficar em
casa paralisado enquanto a vida acontece lá fora.
Acreditem: no auge dos meus 31
anos e com a certeza absoluta de estar com a encarnação do príncipe encantado
ao meu lado, o parceiro perfeito, o amigo de todas as horas, a pessoa que te
deixa à vontade para ser você mesma eu ganho o maior pé na bunda da história da
minha vida! Maior, pois não teve nenhuma explicação... aí a pessoinha que vos fala quase entrou em
parafusos e quase perdeu alguns, quase, quase, quase... quase aconteceram
coisas terríveis aqui dentro dessa cabeça e dentro desse coração. Por sorte sou
rodeada de pessoas incríveis, cada uma sua maneira (seja em casa ou no
trabalho) me deram o apoio necessário para virar a página e seguir em frente! E
por cima! Com a dignidade intacta! Coisa que me orgulho muito! Nunca vou
esquecer o abraço de um grande amigo e a frase: guriazinha você pode mais! Sou
grata até hoje por isso...
Vamos adiante, como eu disse,
entre mortos e feridos a única opção que tinha era de seguir em frente, cada um
tem seu modo de curar uma dor, a minha foi mergulhar profundamente dentro de
mim, dentro dos meus medos, das minhas inseguranças, nas minhas neuras, do meu
estilo de vida, de tudo que fosse relacionado à minha pessoa... eu ainda não
terminei essa viagem e ainda sigo em frente aprendendo cada dia mais sobre a
minha pessoa e quero afirmar uma coisa: eu definitivamente me apaixonei pela
pessoa que conheci, que sempre esteve aqui, porém por conta de muitas
percepções erradas vivia se subestimando, se desmerecendo, se colocando abaixo
dos outros nas mais diversas situações da vida, principalmente quando o assunto
é relacionamento. Essa coluna aqui no blog é uma forma de narrar como foi (e
está sendo) essa viagem e toda a evolução pessoal que eu tive nesse período que
já dura 01 ano e 04 meses...
A primeira atitude que tive na
sequência “pós-pé-na-bunda” foi procurar uma terapeuta, eu não procurei um
psicólogo na época, pois eu achava que tinha algo “espiritual” errado comigo,
eu tinha razão... procurei uma terapeuta holística que trabalha com ciência e
espiritualidade, me lembro bem que no primeiro contato que tive com ela a única
pergunta que fiz foi (depois de contar tudo que tinha acontecido): Por que eu tenho
tantos pensamentos negativos e fico tanto tempo pensando nos meus medos? Uma
coisa que eu tinha percebido é que todos os medos que eu tive nesse relacionamento
se concretizaram...
A partir dessa pergunta muitas
coisas mudaram em mim... todas pra melhor!
Durante os próximos textos eu vou descrever coisas que me fizeram
crescer e espero que possa ajudar muitas pessoas!
Beijos da Ana...
Música do dia: "Por onde se engana o coração, se encontra a saída pra vida"
Fico feliz em ler seu texto! Com certeza ira ajudar todos que de alguma forma se identificam com sua história. Espero a continuidade da sua experiência! BJSSS e muita força!
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