TERCEIRO DIA
FAUSE HATEN
Fausen inovou com bonecas ao invés de modelos e um tablado ao invés de passarela. O estilista que também é cantor e ator fez de seu desfile um espetáculo teatral. “O Maravilhoso Mundo do Dr. F”, nome que foi dado ao tema, trouxe marionetes com rostos inspirados em modelos famosas que, segundo Haten seriam as modelos que ele sempre quis ter na passarela. Adivinhar quem eram as modelos foi a diversão do público. Nos vestidos: laços, tule, saias volumosas e babados. Mediano.
Um dos vestidos mais bonitos |
Feio. |
FERNANDA YAMAMOTO
As modelos de peruca colorida retrataram “A Dona de Casa dos
Anos 50”. As cores (em sua maioria frias ou em candy color), as formas e a
trilha sonora dão uma sensação gostosa de calma, vontade de se aconchegar na
cadeira e apreciar. Acertou em cheio!
JOÃO
PIMENTA
Just for men. Alfaiataria usando jeans, calças justas, com
barras mais curtinhas, cintura baixa. As padronagens estavam lindas e a
inusitada forma de usar gravata interessantíssima. Só não gostei dos shorts
muito curtos. Pode ser bobagem minha mas não acho que fica elegante em homem.
Shortinho |
A gravata, usada com a ponta para dentro da camisa. |
AGUA DE COCO
Como falar de Brasil sem cair no estereótipo? A Agua de Coco
conseguiu. Peças lindas, delicadas e inspiradas não apenas na fauna e flora
brasileira como era de se esperar. Artesanato, e pedras preciosas também foram
retratadas no desfile, luminoso e bonito.
NEON
Geométrica, colorida e volumosa, a marca falou sobre “Etnias, Brasil, China, Índia, Vietnã,
história através das cores”.
TRITON
A inspiração foi a
cidade de San Francisco na Califórnia. Me senti participando de um “mochilão” .
A mochila nas costas e sandálias dos meninos davam essa sensação de viajar em
férias. As meninas, um pouco mais sofisticadas, trouxeram tie-dye e estampas
com um toque esotérico, entre outras coisas. Seria alguma espécie de hippie
chic reformulado?
QUARTO DIA
ALEXANDRE HERCHCOVITCH
Incrível, mas achei
a coleção cansativa. Segundo Herchcovitch sua inspiração foram as roupas de sua
coleção 98/99. Mas nem tudo está perdido: o casaco “pendurado” nas costas é bem
interessante, pena que não consegui nenhuma foto, fico devendo.
AMAPÔ
Tie dye (ele de
novo), listras, estampas coloridas e, como não poderia deixar de ser,
padronagem geométrica.
JULIANA JABOUR
Também inspirada
nos anos 90, sua coleção usa tecidos bem leves, soltos, mas que não dão
sensação de “esvoaçante”. Alguns looks são bem bonitos, mas a maioria não me
empolgou, talvez por serem minimalistas demais.
Simples e bonito |
Sem graça. |
OSKLEN
Usou apenas tecidos
sustentáveis e contou com bastante looks monocromáticos. Nada muito especial.
SAMUEL CIRNANSCK
Começou o desfile
lindamente, achei até que seria a salvação do dia, que foi bem chato, mas
infelizmente deu uma tropeçada em alguns vestidos que ficaram com volume feio.
Não gostei do volume |
COLCCI
Não sei se o
problema sou eu ou realmente foi mais um desfile chato, sem novidade e com cara
de anos 90. A modelagem ampla demais não me causou boa impressão visual.
Por fim, queria
comentar sobre o bafo que está rolando sobre o Ronaldo Fraga ter colocado
adereços de Bombril na cabeça das modelos: muita gente está reclamando e acusando-o de racismo.
Preferi não tocar no assunto na minha postagem de ontem, uma vez que o blog não é pessoal.
Não sou
alheia ao acontecido e tenho minha opinião bem firmada e formada. Porém, como o assunto eram os desfiles, decidi (e decido) não me posicionar publicamente.
Ainda tem os
desfiles de hoje pra comentar. Eu demoro mas não falho! Aguardem!
Beijo da tia,
**kel**
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